linguagem

instrumentos de representação, de comunicação e, portanto, de poder, correspondentes a diferentes demandas apresentadas pelos assessorados segundo as negociações em curso, nos conflitos ambientais.

Seriam três linguagens, no âmbito da organização política dos grupos sociais:
a) a linguagem técnica, útil na urgência da disputa territorial, compreende desenhos técnicos, planos urbanísticos e pareceres elaborados pelos assessores e apropriados pelos assessorados para defender seus direitos;
b) a linguagem cotidiana, própria da prática dos moradores na construção do espaço, em que a contribuição do técnico é requerida na ação contextualizada na auto-organização - muitas vezes em mutirões;
c) a linguagem da memória, útil nos momentos de desmobilização, vale-se de ferramentas de reativação da memória das lutas e dos trabalhos investidos no território.