Em campo

O cenário de prática não é uma abstração: é o sentido do trabalho da assessoria. Para se estabelecer a relação com os moradores e com seu território é preciso estar em campo, inserido naquela realidade cotidiana. A assessoria técnica direta é justamente a que se constitui e se realiza com os assessorados, em campo, no ato: não há como apresentá-la sem esse seu aspecto primordial.

Em campo, o trabalho do PEU ocupa-se, sobretudo, de provocar, entre assessorados, a rememoração das práticas de produção do espaço como práticas políticas: a ocupação da área, o enfrentamento de ameaças de despejo, as estratégias de ajuda mútua no cotidiano… As assessorias orientam-se, assim, à consolidação da experiência coletiva de autoprodução do espaço. 

Cabe ao PEU reconhecer a história do território segundo seus moradores, com o objetivo de promover a compreensão de seus valores entre assessores e de ampliar, entre todos, o reconhecimento do processo de autoprodução do espaço, bem como das conquistas individuais e coletivas daqueles que são seus sujeitos.