As ocupações Esperança, Helena Grego, Rosa Leão e Vitória compõem a chamada Região da Izidora, localizada em vetor de expansão urbana de Belo Horizonte que vem recebendo vultuosos investimentos públicos: a Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais, a Linha Verde, a transformação do Aeroporto de Confins em terminal industrial. A região foi ocupada pelas ocupações Esperança, Rosa Leão e Vitória em 2013 e atualmente ela é palco do conflito fundiário que envolve as cerca de 6.000 famílias moradoras, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e a empresa Direcional Engenharia. Estas últimas são parceiras em um empreendimento imobiliário, a ser construído no terreno onde estão as ocupações Vitória e Esperança, conhecido como Granja Werneck. A Região da Izidora é também conhecida como Granja Werneck. Entretanto, a Granja Werneck é uma parte dessa Região, que abrange parte do terreno onde se encontram as ocupações Esperança e Vitória.
O território dessas ocupações é autoproduzido. Os moradores organizam-se para traçar lotes, quadras e ruas, para definir espaços destinados a equipamentos (em geral centro comunitário, mas também igreja, ou creche, ou ainda horta comunitária), para prover o abastecimento de água (captação direta) e de energia (o denominado gato), a coleta de esgoto (a céu aberto ou por meio de fossas), a coleta de lixo (manual, sendo o lixo transportado para caçambas ou terrenos situados nas proximidades das ruas de acesso, onde há o serviço público de coleta), e para construir suas próprias casas (em geral em alvenaria, com uso de material reaproveitado). Fazem tudo isso usando seus próprios recursos e em processo de negociação interna e externa, sob pressão econômica e política extrema.
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