O grupo de ensino, extensão e pesquisa Produção do Espaço Urbano no Brasil – PEU- surgiu no início deste século, no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas, como uma das várias reações do campo às questões socioambientais evidenciadas na cidade neoliberal.
O grupo PEU esteve na coordenação do Escritório de Integração – o EI –, um ambiente de ensino-aprendizagem em que à extensão se associam a pesquisa e o ensino. O Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Minas foi criado em 1991, e, com ele, o EI.
Do EI ao PEU, dos primeiros anos de 2000 até estes pandêmicos, sempre se viu de frente a extensão: como o pilar em que se ancoram o ensino e a pesquisa numa universidade, como as suas mãos à obra, como o seu braço armado.
Naqueles primeiros anos, essa visão de frente provocou:
Depois de um breve hiato:
Sempre ativo no campo, e em campo, o hoje PEU nunca escreveu tanto
quanto fez, mas fez tudo o que escreveu, pois só pensa a partir da prática,
sobre ela, nela, por ela.
Prestamos assessoria técnica direta aos territórios em diferentes frentes no que se refere aos seus processos de urbanização. Essa atuação se dá em distintos momentos, que na prática se sobrepõem, em função das urgências dos processos de negociação e da violência que moradores enfrentam cotidianamente. No campo, o trabalho é redesenhado diante dessas prioridades. Em cada contexto predomina um tipo de solicitação, que, embora possa permanecer ao longo do tempo da assessoria, exige o desenvolvimento de produtos e serviços específicos.
Desde 2008, e com maior ênfase hoje, prioriza-se o protagonismo dos autoprodutores nos territórios de atuação. A partir do reconhecimento de que a ação direta dos moradores sobre o espaço é, ao mesmo tempo, luta por sobrevivência (esfera da necessidade) e luta pelo direito de decidir sobre o próprio espaço (esfera da liberdade), entendemos que nós, técnicos, deveríamos participar desse processo de autoprodução, invertendo-se a lógica dos ditos processos participativos: quem participa é o técnico! Assim, o desafio da extensão, no PEU, coincide com o da superação da alienação dos técnicos em relação à autoprodução do espaço.
“Saber urbanizar” e “saber construir” são a um só tempo técnica e política. E o que justifica que a assessoria técnica se debruce sobre os processos de produção cotidiana de espaço é a tentativa de estabelecer não mais uma competição entre saberes especializados e saberes tradicionais, mas uma troca e uma compreensão mútua, favoráveis à produção de um espaço onde a diferença – não a desigualdade – seja potencial.
Isso representa tanto uma assessoria técnica que seja direta, e evidentemente em campo, quanto o desenvolvimento de metodologias e procedimentos colaborativos e abertos. Em todos os casos, trata-se de orientar – colaborativamente – práticas que possam ser reproduzidas em outros territórios. Essa assessoria, então, não é fruto de uma invenção isolada ou de uma resposta a uma situação pontual. É, antes, influenciada enormemente por uma história de trabalho e de experimentações, por diferentes pessoas e grupos, em territórios em que se acumulam diversos saberes e práticas.
Telefone: (31) 33194154 (31) 988828815
E-mail: grupopeubr@gmail.com
Endereço:
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – R. Dom José Gaspar, 500 – Coração Eucarístico, Belo Horizonte – MG, 30535-901
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Elaboração do Projeto Político Pedagógico - o PPP - do Curso, que toma a extensão com central na formação do futuro profissional. Concepção da instância de ensino aprendizagem Escola de Formação de Mão de Obra (EFMO).
Início da terceira fase, prestando assessoria técnica direta a movimentos populares de luta por moradia na Região Metropolitana de Belo Horizonte, desenvolvendo e experimentando, colaborativamente, tecnologias socioambientais para as transformações sócio-espaciais em territórios.
Segunda fase do EI, que ocupou-se de projetos habitacionais, de ações de recuperação ambiental de áreas urbanas e de programas de formação de trabalhadores da construção civil.
- Criação do Curso Arquitetura e Urbanismo e, com ele, a instância de ensino aprendizagem Escritório de Integração (EI) -Início da primeira fase do EI, onde foram atendidos demandas da Arquidiocese de Belo Horizonte, sobretudo projetos arquitetônicos de equipamentos comunitários.